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Suicídio e o papel da Mídia

O Suicídio e Papel da Mídia. Esse é o tema da mesa-redonda em que participarão profissionais das áreas de saúde, comunicação e educação com a finalidade de abordar o assunto no contexto do tratamento dado pela mídia. O evento será realizado no dia 15 de setembro próximo, às 9h, no auditório da Fundação Amazonas Sustentável – FAS (rua A, 351, conjunto Jardim Amazonas, Parque 10).

De acordo com médica psiquiatra, Alessandra Pereira (foto acima) o suicídio é visto com ressalvas pela imprensa pelo estigma que o tema traz em seu bojo. Por isso, há muita dificuldade em lidar com essa pauta. Há um consenso implícito de que há muito perigo em fazer matérias sobre isso, pois poderia induzir atos suicidas. Contudo, isso só ocorre se realizado de maneira indevida, glamourizando ou romantizando os feitos desse tipo. É fato, com base a dados  que 98% dos casos de suicídio tem um adoecimento psiquiátrico não diagnosticado e não tratado por trás do óbito

Alguns jornalista dizem que não há porque falar de suicídio na mídia porque são questões individuais e não coletivas, pois cada um sabe da sua existência e tem direito de decisão sobre ela. Entretanto, hoje essa questão é um problema de saúde pública, com interesse e necessidade de participação de toda a sociedade.

A mídia tem o poder de ajudar a construir valores no imaginário coletivo, podendo ser agente de promoção na saúde pública, levando entendimento e psicoeducação à população e colaborando para mudanças sociais. Segundo especialistas, o suicídio é uma emergência médica e não pode ser negligenciado

Fonte: Divulgação

 


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