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Na marra, Rosamaria evolui e tenta se firmar rumo ao Mundial: “Quero jogar”

A evolução é nítida. Da instabilidade da Liga das Nações, Rosamaria buscou a vontade de crescer para se firmar. No retorno à seleção para os treinamentos rumo ao Mundial, a jogadora quis se mostrar presente. Nos treinos, tem sido uma das mais elogiadas pelo técnico José Roberto Guimarães. Ao entrar no primeiro amistoso contra os Estados Unidos, deu gás a um time ainda sem ritmo e se confirmou como opção para o treinador. Por isso, encara a segunda partida diante das americanas como uma nova oportunidade de se impor. Nesta terça-feira, os duas seleções se enfrentam às 19h, em Uberaba, com transmissão do SporTV2.

– Sabemos que a disputa aqui é no dia a dia, muito acirrada. É gostoso demais estar aqui, junto das melhores. É uma honra estar aqui. Por isso tento dar meu melhor todos os dias. Às vezes, não estamos no nosso melhor. Passei por uma fase difícil particularmente. Estar aqui me deu ainda mais gás para poder voltar a fazer o que sei que posso fazer de melhor. E acho que as coisas estão dando certo – disse.

Sob o comando de Zé Roberto, Rosamaria surgiu como promessa no Campinas. À época, jogava como oposta. Aos poucos, migrou para a ponta após conselhos do treinador, que via ainda mais potencial para a pupila na posição. O passado na saída de rede credencia Rosamaria como alternativa do técnico para a posição. E é por isso que a jogadora prefere não escolher qual caminho tomar. Quer, apenas, se garantir no grupo rumo ao Mundial.

– Quanto maior for o leque de opções que você dá para o técnico, melhor. Eu pretendo ajudar da melhor maneira possível. Se ele achar que é na ponta, se ele achar que é na saída, eu sei que é um grupo. Vou tentar me encaixar da melhor maneira dentro desse grupo. No ano passado, a gente venceu o Grand Prix dessa maneira. O vôlei é o esporte mais coletivo de todos. Eu gosto de jogar nas duas posições. Todo mundo me pergunta onde eu prefiro e eu não sei dizer. Eu gosto é de estar jogando. Se eu puder ajudar da melhor forma que puder, vou estar feliz.

Rosamaria reconhece a má atuação da equipe na primeira partida contra as americanas. Mas, no caminho rumo ao Mundial, ressalta a importância dos amistosos contra uma das maiores favoritas ao título no Japão.

– Para a seleção, o maior objetivo esse ano é o Mundial. E os Estados Unidos são o time a ser batido, atual campeão da Liga das Nações. Vai ser muito importante para nos adaptarmos ao estilo de jogo deles, que é muito rápido. E, particularmente, é uma boa oportunidade também de afirmar meu espaço na seleção. Não sei se como ponta ou como oposta, independentemente como, quero jogar e poder ajudar o grupo. Só espero que consigamos fazer melhores amistosos aqui em Uberaba, não conseguimos em Brasília. Mas sei que vamos evoluir. Temos muita gente voltando, isso é importante.

Após a partida desta terça-feira, o Brasil enfrenta os EUA mais duas vezes. Volta à quadra na quinta, também em Uberaba, às 20h. No sábado, encerra a série de amistosos no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, às 19h30.

Fonte: Globo esporte


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