Três ataques a tiros em pontos próximos das zonas Oeste e Sudoeste do Rio de Janeiro deixaram pelo menos 3 mortos, entre eles 1 adolescente, na noite de terça-feira (9). A polícia investiga a motivação dos crimes e se há relação entre eles.
Os casos foram na Praia de Barra de Guaratiba, na Praia do Recreio dos Bandeirantes e na comunidade do Terreirão.
Praia de Barra de Guaratiba
Por volta das 22h, 3 homens foram baleados na Praia de Barra de Guaratiba, na Zona Oeste. Eduardo da Silva Alves, de 19 anos, morreu no local. Os outros dois foram socorridos com ferimentos de diferentes gravidades.
Carlos Januário, de 18 anos, sofreu ferimentos leves e foi levado para o Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande. Já Braian Souza, de 23 anos, foi encaminhado para a mesma unidade com ferimentos moderados.
Praia do Recreio
Cerca de 1 hora depois, por volta das 23h, um grupo de jovens que jogava bola junto a um quiosque nas proximidades do Posto 12 da Praia do Recreio, na Zona Sudoeste, foi alvo de disparos.
João Pedro de Oliveira Silva, de 16 anos, morreu na hora, e outro, de 15 anos, foi socorrido em estado grave pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.
Testemunhas relataram que os adolescentes estavam acompanhados de outros 8 jovens quando 4 criminosos chegaram em 2 motos e abriram fogo.
Parentes do adolescente morto disseram que ele trabalhava como ambulante e vendia gelo nos quiosques da região.
Os disparos também atingiram o quiosque, que teve parte da estrutura danificada.
Terreirão
Minutos após o atentado no quiosque, um homem foi assassinado na Comunidade do Terreirão, a menos de 500 metros da praia.
Cauã Vinicius Gomes Silva, de 22 anos, foi atingido por disparos na Rua DW. De acordo com a Polícia Militar, ele era integrante do Terceiro Comando Puro (TCP) e teria migrado recentemente para o Comando Vermelho (CV).
A PM acredita que os mesmos autores do ataque na praia estejam envolvidos na execução de Cauã.
Cauã tinha duas anotações criminais — uma por furto e outra por homicídio.
Equipes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram perícia nos locais dos crimes. A Polícia Civil apura se os ataques têm relação com disputas entre facções criminosas que atuam na região.
Fonte: G1
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