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Justiça decreta prisão de tio que confessou ter matado criança no Morro dos Prazeres, no Rio

O Plantão Judiciário do RJ decretou nesta sexta-feira (11) a prisão temporária de Paulo Evangelista da Costa, de 32 anos, que confessou ter matado a sobrinha Estela, de 6 anos, no Morro dos Prazeres, na região central da capital fluminense.

Paulo confessou o crime após ser preso e levado para a Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, na noite de quinta (10) por agentes do programa Aterro Presente, na Zona Sul. Ele foi reconhecido por um morador de rua.

A Polícia Civil pediu proteção para a mãe da menina, que estaria sendo acusada de negligência e ameaçada por traficantes. A mãe deve sair do Rio de Janeiro ainda nesta sexta.

O enterro da criança deve acontecer nesta sexta, às 14h, no Cemitério do Caju.

Resumo do caso
Estela foi vista pela última vez no sábado (5), quando saiu de casa, no Morro dos Prazeres, para ir à praia com o tio, Paulo.
A família de Estela faz campanha para localizá-los.
Na quarta-feira (9), um corpo é encontrado no alto do Prazeres. O cadáver foi encontrado, segundo vizinhos, enrolado em um lençol e em um tapete e coberto por sacos plásticos pretos.
A família reconhece das roupas e um cordão: é Estela.
No mesmo dia, a polícia anuncia estar atrás do tio.
Na quinta-feira (10), laudo preliminar aponta sinais de estrangulamento na menina. O laudo definitivo, que pode mostrar se houve abuso sexual, sai em até 30 dias.
À noite, o tio é preso no Aterro do Flamengo. A polícia diz que ele confessou o crime.
Nesta sexta (11), a Justiça decretou a prisão de Paulo.

Morador de rua identificou tio
Os agentes chegaram até Paulo por meio da denúncia de um morador de rua, que o reconheceu por meio de fotos e por uma tatuagem.

“Foi a irmã dele que me mostrou a foto. E eu fiquei impressionado. Porque o cara matar uma criança de seis anos, sendo tio dela e não ter nenhum remorso. Assim, o cara comer, dormir, ficar normalmente, tranquilo, e nada mudar”, explicou o homem que fez a denúncia.

Segundo familiares, Paulo era usuário de drogas, mas tinha abandonado o vício.

Fonte: G1


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