O número de casos de zika no Amazonas reduziu 81% no primeiro semestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), houve redução também nos casos de dengue e chikungunya, doenças que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados foram divulgados na quarta-feira (10).
O Boletim Epidemiológico apontou que nos primeiros seis meses de 2018 foram notificados 337 casos de zika, contra 62 este ano. Em relação à dengue, foram 4.260 notificações no ano passado, contra 2.381 este ano – redução de 44%.
Já entre os casos de chikungunya, a redução chegou a 18%. Foram 134 no primeiro semestre deste ano, contra 165 notificações em 2018.
No Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do órgão, o estado apresenta médio risco para dengue, com índice predial de 1%. Nenhum município foi classificado de alto risco.
Entretanto, as cidades de Borba, Coari, Guajará, Iranduba, Itacoatiara, Jutaí, Lábrea, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã e Santa Isabel do Rio Negro apresentam índice de 1% ou superior, o que significa médio risco.
Ainda segundo a Fundação, 13 municípios não realizaram o LIRAa, que já identificou a presença do do mosquito Aedes aegypti em 45 cidades amazonenses.
“Essas doenças são transmitidas o ano inteiro. Apesar da diminuição das chuvas, a população deve permanecer com as checagens semanais, tendo em vista que os ovos dos mosquitos são resistentes à desidratação. É importante não somente eliminar a água, mas também, esfregar esses depósitos para retirar possíveis ovos do mosquito”, disse Rosemary Costa Pinto, diretora-presidente da FVS-AM.
Fonte: Divulgação
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