Os professores da rede estadual de ensino do Amazonas iniciaram, nesta terça-feira (2) uma paralisação nas atividades dentro das escolas. Até esta manhã, as aulas foram suspensas em algumas escolas na capital e no interior. Por reinvidicação de reajuste salarial de 15%, a classe realiza ato de protesto nesta tarde. A Secretaria de Educação ofereceu, até então, contraproposta de 3,89%.
De acordo com a diretora de juventude trabalhadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Beatriz Calheiro, até às 13h desta terça-feira (2), a tendência é que as atividades dentro das escolas cheguem à paralisação total das aulas. Até o fim desta manhã, no entanto, em contagem inicial, 11 escolas aderiram 100% ao movimento. Há o registro, no entanto, de outras, em diferentes municípios, que também suspenderam aulas.
“Ainda é muito cedo, mas há paralisação em todas as zonas de Manaus e paralisações no interior do Amazonas. Pela parte da manhã é realizado um dialógo com a comunidade para sensibilizar. À tarde vamos tentar conseguir alcançar 100% por conta do ato, que será o grande ‘pico’ e as escolas não funcionarão”, disse.
A previsão é de que às 13h a classe faça ato em frente à sede do Governo, com total efetivo de profissionais da área.
Na manhã desta terça-feira (2), em visita as escolas da Zona Norte de Manaus que estavam com as atividades paralisadas. Entre elas, a Escola Estadual Júlio César de Moraes Passos, no bairro Cidade Nova. Lá a diretora estava com os demais professores do lado de fora da unidade. As aulas foram suspensas.
Confira as escolas que também já aderiram à paralisação:
Colégio Militar da Polícia Militar 1;
Escola Estadual Severiano Ribeiro;
Escola Estadual Senador Jeferson Peres;
Escola Estadual Ana Lúcia;
Escola Estadual Ruy Alencar;
CETI Arindal Vinícius da Fonseca Reis (no município de Manicoré);
Escola Estadual Ernesto Pinho Filho
Escola José Bernardino Lindoso
Escola Estadual Hilda Tribuzy;
E.E Vidal de Mendonça (Itacoatiara)
E uma escola estadual no município de Fonte Boa.
A professora Lúcia Dias, que leciona na Escola Estadual Lenina Ferraro da Silva, no bairro Cidade Nova, falou sobre a solicitação dos 15% de reajuste salarial da classe e da situação até o momento. Neste colégio, alguns professores ficaram na escola para dar aula enquanto outros, do lado de fora,
“O secretário ofereceu 3,89% de reajuste e nós queremos 15%. Além disso, tem outras reivindicações que a gente luta. Tem relação às salas super lotadas, queremos também um ambiente propício para os alunos com necessidades especiais, tudo isso está em pauta. O secretário coloca uma pauta deles lá que acha que está dando, quando na verdade, são nossos direitos. Queremos uma proposta mais descente em relação aos 15%”, assegurou.
A Seduc vai se pronunciar oficialmente no fim da manhã desta terça-feira.
Fonte: G1 AM
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