A Argentina está enfrentando mais uma vez uma crise econômica, com forte desvalorização de sua moeda e inflação crescente.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) concedeu um empréstimo emergencial para o país em junho. A trajetória dos indicadores econômicos, contudo, cada vez mais desenha um cenário de recessão.
Tudo isso acontece em meio a um governo que tomou posse, em dezembro de 2015, visto pelo mercado financeiro como uma nova esperança para a Argentina.
Durante sua campanha, o presidente Mauricio Macri defendeu uma política econômica voltada para o mercado, que daria estabilidade ao país e pavimentaria o caminho para reverter um século de desempenho frustrante.
A BBC analisou seis fatores que ajudaram a impulsionar a crise argentina.
Desvalorização do peso
Foi um ano sombrio para a economia argentina e para o peso.
As moedas de praticamente todos os países emergentes têm perdido valor no decorrer dos últimos meses, devido ao aumento das taxas de juros nos Estados Unidos.
Isso porque o aperto na política monetária americana tornam os títulos públicos do país – que estão entre os mais seguros do mundo – mais lucrativos e estimulam investidores em busca de maior retorno e menor risco a transferirem seus recursos para lá.
O peso, contudo, teve queda maior do que qualquer outra moeda neste ano.
Fonte: Divulgação
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