- Economia

Dólar opera em alta, ao redor de 3,75 reais

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (12), com os investidores monitorando o mercado externo, em meio às preocupações com a saída do Reino Unido da União Europeia e com o orçamento italiano, além do cenário político local.

A expectativa por novos nomes da equipe do governo Jair Bolsonaro mantém também alguma cautela no mercado, com as atenções voltadas para as informações de que o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy ocupará a presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Às 12h07, a moeda norte-americana subia 0,26%, vendida a R$ 3,7447. Veja mais cotações

Na última sessão, o dólar recuou 0,09%, a R$ 3,7350. Na máxima do dia, foi a R$ 3,7753. Na semana, a moeda acumulou alta de 1,10%.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 13,6 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 12,217 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Cenário externo e local
O feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos, no entanto, deve encolher a liquidez local, já que muitos investidores devem ficar do mercado mesmo com as bolsas norte-americanas funcionando nesta sessão.

“A semana é mais curta, mas está carregada de eventos relevantes”, disse o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello, citando indicadores norte-americanos nos próximos dias que podem dar pistas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos, bem como o fim do prazo para a Itália redefinir seu orçamento dentro das regras da União Europeia.

O prazo para a Itália refazer seu orçamento com uma projeção de déficit menor termina na terça-feira. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, visitará seus principais ministros nesta segunda-feira para discutir o plano, de acordo com a agência Reuters.

Além disso, crescem as dúvidas sobre se a primeira-ministra britânica, Theresa May, poderá elaborar um acordo do Brexit que conquistará o apoio da União Europeia e seu próprio partido, já que ela vem enfrentando resistências em seu próprio gabinete e foi forçada a abandonar planos de uma reunião emergencial nesta segunda-feira, de acordo com o jornal Independent.

Fonte: G1


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