- Economia

Dólar opera em alta nesta quarta-feira

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (10), com as atenções dos investidores voltadas para as discussões sobre a retomada de medidas de auxílio emergencial e persistentes incertezas fiscais.

Às 11h30, a moeda norte-americana subia 0,10%, cotada a R$ 5,3878.

Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 0,22%, cotada a R$ 5,3824, mesmo após duas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, elevando a oferta de dólares com leilões extraordinários de swap cambial (venda de moeda no mercado futuro).

No mês, a moeda norte-americana acumula queda de 1,61%. No ano, no entanto, ainda tem alta de 3,76% no ano.

Cenário
No exterior, permanece o cenário de maior otimismo, com os investidores apostando em uma recuperação econômica mais rápida e na aprovação de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos.

Na China, o índice de preços ao produtor subiu em termos anuais em janeiro pela primeira vez em um ano, já que meses de forte crescimento na produção elevaram os custos das matérias-primas. O índice de preços ao produtor avançou 0,3% em relação ao ano anterior, o ritmo mais rápido de ganhos desde maio de 2019.

Os países da zona do euro precisam manter seus gastos fiscais altos este ano e até 2022 para proteger o bloco dos danos permanentes causados pela pandemia de coronavírus, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, em entrevista online ao The Economist nesta quarta-feira.

Lagarde também pediu aos líderes da União Europeia que avancem com o pacote de gastos da Próxima Geração de 750 bilhões de euros da UE, já que algumas restrições econômicas podem permanecer em vigor até o segundo semestre do ano.

Por aqui, permanecem as incertezas sobre a trajetória das contas públicas e temores de que o governo desrespeite o teto de gastos. Na véspera, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou que uma nova rodada de estímulo emergencial sem uma compensação com um corte de gastos ou alta de tributos, pode resultar em alta da taxa básica de juros, a Selic, atualmente na mínima histórica de 2% ao ano.

Na agenda de indicadores, o IBGE divulgou mais cedo o resultado das vendas do varejo de dezembro, que registraram queda de 6,1% – a maior da série do indicador. No ano, no entanto, o setor cresceu 1,2%.

Fonte: G1


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