- Economia

Dólar opera em queda, ao redor de 3,65 reais, acompanhando exterior após cautela do Fed

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (31), em meio ao maior apetite por risco nos mercados internacionais após o Federal Reserve (BC dos EUA) manter seus juros estáveis e adotar um tom mais ameno sobre processo de alta de juros no país, e com sinalizações positivas do governo sobre a reforma da Previdência.

Às 10h42, a moeda norte-americana caía 1,65%, vendida a R$ 3,6476. Veja mais cotações.

O Federal Reserve deixou inalterada a meta para a taxa de juros nos EUA e tirou do comunicado a indicação de que alguns aumentos adicionais estavam no cenário. O Fed, no lugar, ressaltou que será “paciente” antes de determinar seus próximos passos.

A decisão do banco central norte-americano, que sugere que o ciclo de aperto iniciado em 2015 pode ter terminado, pressionava o dólar para baixo contra moedas emergentes de maneira geral.

O mercado aguarda ainda o desfecho das negociações comerciais entre autoridades dos EUA e China, que, desde quarta-feira, estão reunidas para tentar resolver o impasse entre as duas maiores economias globais.

Cenário local
Na cena local, investidores ficaram otimistas após declaração do vice-presidente, Hamilton Mourão, de que a reforma da Previdência será única e que incluirá militares e que será submetida como emenda constitucional e um projeto de lei.

O mercado observa ainda a articulação política para escolha dos próximos presidentes do Congresso, que volta do recesso na sexta-feira. A eleição parlamentar é importante, na avaliação dos especialistas, porque são justamente os presidentes do Legislativo que conduzem a agenda de projetos, incluindo a reformas econômicas. A expectativa, assim, é que haja mais clareza sobre a proposta para a Previdência nas próximas semanas.

Nesta quinta ocorre a formação de preços no último pregão do mês, a taxa Ptax, usada na liquidação de diversos derivativos cambiais, quando costuma ocorrer briga entre os investidores que apostam na queda da cotação e na alta.

O Banco Central realizará nesta sessão o segundo leilão de linha para rolar o montante de US$ 6,2 bilhões que vencem em 4 de fevereiro. Depois de vender US$ 3,2 bilhões na véspera, irá ofertar os US$ 3 bilhões restantes. A autoridade monetária também já anunciou que pretende rolar integralmente os US$ 9,811 bilhões em contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, que vencem em março. Na sexta-feira fará o primeiro leilão, de até 10,33 mil contratos.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,33%, vendida a R$ 3,7087.

Fonte: G1


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