A inflação para famílias de baixa renda, medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1), é de 0,67% em março. O indicador mede o impacto da inflação para famílias de um (R$ 998) a 2,5 (R$ 2.495)salários mínimos.
A taxa ficou acima do 0,49% de fevereiro. Com o resultado, o indicador acumula alta de 1,77% no ano e 5,42% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Os IPCs são calculados com base em preços coletados em sete capitais: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.
A inflação medida pelo IPC-C1 em março ficou acima das taxas observadas pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor–Brasil), que apura a variação da cesta de compras para todas as faixas de renda. O IPC-BR registrou inflação de 0,65% em março e 4,88% em 12 meses.
Em março, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram aumento de fevereiro para março: transportes (de 0,22% para 1,27%), alimentação (de 0,97% para 1,23%), vestuário (de -0,04% para 0,61%) e educação, leitura e recreação (de -0,24% para 0,1%).
Quatro grupos de despesa tiveram queda na taxa no período: habitação (de 0,4% para 0,2%), saúde e cuidados pessoais (de 0,5% para 0,25%), despesas diversas (de 0,08% para -0,15%) e comunicação (de -0,05% para -0,06%).
Fonte: R7
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