A vitória de Charles do Bronx diante do americano Clay Guida no UFC 225 completou dois meses no último dia 9. Na oportunidade, o brasileiro pediu para lutar no UFC São Paulo e, de preferência, na categoria peso-pena (66 kg).
O convite dos organizadores do Ultimate Fighting Championship ainda não veio e com a proximidade do evento, que será realizado no dia 22 de setembro, Do Bronx deixou a preferência por categoria de lado e aguarda ser chamado.
– Estou esperando (convite do UFC). A categoria dos penas é perfeita pra mim. Na 70 kg (leve), os caras são bem mais fortes do que eu. Todo mundo corta peso e não é pouco. Quem luta sabe do que estou falando. Sou alto e magro, nos leves tenho que ficar mais forte. Então, no 66 kg seria perfeito. Mas pedi para lutar no UFC SP, e não importa se será no 66 ou 70. Só quero lutar – disse o lutador de Guarujá, que se igualou a Royce Gracie como recordista de finalizações no UFC, com 10.
Do Bronx aceitou a luta contra Clay Guida com apenas 12 dias de antecedência, e ainda assim finalizou o oponente. Apesar do êxito diante do americano, o brasileiro sabe o quanto é importante ser avisado de forma antecipada.
– Somos lutadores profissionais, temos que estar sempre prontos – corpo e mente treinados. Peguei essa última luta com poucos dias e todo mundo viu o que aconteceu. Mas quando somos avisados com antecedência é melhor, porque temos mais tempo para estudar o adversário e montar uma estratégia para a luta – explicou o atleta ao GloboEsporte.com.
Charles também comentou sobre a nova geração de atletas do UFC. O lutador enalteceu a ascensão das brasileiras e opinou sobre a perda de cinturões brasileiros na principal competição de artes marciais mistas do planeta.
– Os dois cinturões que temos são da Cris (Cyborg) e da Amanda (Nunes). Acho que o fato de não termos campeões no masculino se deve a evolução do esporte. O MMA evoluiu em várias partes do Mundo e hoje temos grandes potências na disputa pelo cinturão. Existem muitos atletas com potencial de bater campeão que não estão sendo cogitados. Enquanto outros, que não acho que chegarão ao título, são mais falados. Acredito que para tudo existe um propósito. Na hora certa e no caminho de Deus as coisas irão acontecer. Acho que teremos uma evolução muito grande ainda neste ano e na próxima temporada voltaremos a ter brasileiros entre os campeões do masculino – concluiu.
Fonte: Globo esporte
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