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Palmeiras tem só seis minutos bons em Araraquara e será forçado a se reinventar

O Palmeiras foi apático e lento, como admitiu seu técnico após o empate por 0 a 0 com a Ferroviária, no último domingo, pelo Paulistão. De bom mesmo, o que Felipão e toda a torcida viram foram praticamente seis minutos, os seis minutos que Felipe Pires esteve em campo antes de se machucar.

Como já tinha acontecido em outras partidas em que não foi titular, mas deixou o banco de reservas, o atacante – talvez o reforço que mais mostrou futebol até aqui – melhorou a equipe ao substituir Carlos Eduardo no intervalo. Até porque, de novo, o ex-jogador do Goiás foi muito mal e não acertou nada que tentou.

Nos seis minutos antes de torcer o tornozelo direito, o que forçou uma estreia antecipada de Ricardo Goulart, a “velocidade pura” (para utilizar expressão de Felipão) de Felipe Pires desesperou a marcação da Ferroviária, que só o parou com faltas.

Sua saída precoce para a estreia antecipada de Ricardo Goulart tornou o jogo do Palmeiras morno novamente. Não que o substituto tenha ido mal. Ao contrário: para quem não jogava havia cinco meses, ter deixado Borja na cara do gol foi um bom começo. São jogadores de características diferentes.

O time todo esteve apático em Araraquara. Quando alguém aumentava o ritmo, os demais pareciam não acompanhar. Foi assim, por exemplo, num lance em que Lucas Lima precisou tomar bola dos pés de Borja para um contra-ataque não morrer (veja acima).

Como montar esse ataque?
A montagem do ataque passou a ser um problemão para Felipão. Deyverson, apesar de todas as polêmicas que o cercam, é uma opção de muito mais mobilidade do que Borja, mas está suspenso até a última rodada. Arthur Cabral, contratado do Ceará, só poderá ser inscrito depois da primeira fase.

Para piorar, o treinador já trabalha com a hipótese de perder Felipe Pires por até 30 dias. Mais um golpe duro para quem soube durante a semana que não terá Gustavo Scarpa por cerca de três semanas, logo no momento em que o meia tem crescido muito de produção.

Sem poder contar com Deyverson, Felipe Pires e Gustavo Scarpa, e com dificuldade para fazer Borja e Carlos Eduardo jogarem mais, o Palmeiras precisará se reinventar, às vésperas do segundo grande teste do ano, o clássico de sábado contra o Santos, em casa.

Fonte: Globo esporte


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