A história de Rafael Paiva no comando do Vasco está cada vez mais perto do fim. O treinador vive seu pior momento à frente do time e sua permanência em 2025 está descartada. A diretoria já se mexe nos bastidores para buscar outro treinador para a temporada que vem.
A derrota para o Inter por 1 a 0, na quinta-feira, foi a terceira seguida do Vasco no Brasileirão. A equipe perdeu invencibilidade que durava desde abril jogando em seu estádio. O que mais incomoda é a queda de rendimento de um time que parece não ter margem para evolução – foram apenas duas vitórias nas últimas 13 partidas.
Neste momento, não há garantias de que Paiva seguirá sendo o técnico do Vasco até mesmo nas rodadas finais do Brasileirão de 2024. Se antes qualquer conversa seria realizada somente após o fim do campeonato, a pressão aumentou ainda mais após a entrevista coletiva do treinador — na qual disse que “não há torcida que vaia mais jogador que a do Vasco”. A declaração não foi bem vista internamente e entre os torcedores.
O Vasco entende que a responsabilidade não é apenas do treinador, mas que a falta de progresso tem a ver com as escolhas de Rafael Paiva. A menor utilização de atletas da base, que foi uma marca dele no início do trabalho, e a pouca “casca” para lidar com os medalhões preocupam.
O ge ouviu de quem acompanha o dia a dia do elenco no CT que cresceu a insatisfação de alguns jogadores com o trabalho do treinador. Paiva não tem mais todo o grupo na mão, como já aconteceu antes. A dificuldade de lidar com o vestiário é um dos empecilhos para a permanência.
Algumas escolhas ao longo da temporada irritaram internamente, quando, por exemplo, ele usou Rossi nos minutos finais do empate com o Atlético-MG em São Januário. O resultado culminou na eliminação do Vasco na semifinal da Copa do Brasil. O atacante, fora dos planos da diretoria, estava há mais de três meses sem entrar em campo.
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