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Sarah “A Treta” Frota deixa palcos de lado para lutar no Contender Series Brasil

Várias tatuagens pelo corpo, piercings, alargadores de orelha, cabelo raspado de um lado e grande do outro… O visual de Sarah Frota lembra o passado que teve em cima dos palcos, quando cantava e tocava na banda de harcore Inocentes, de Goiânia. Hoje, ela resolveu brilhar de um outro jeito: em cima dos octógonos. Virou Sarah “A Treta” Frota e está invicta desde que estreou no MMA, com oito vitórias.

– Com uns 15, 16 anos, eu descobri a música e comecei a escutar rock and roll. Tive banda quase uns dez anos e eu acredito que a minha diversão era essa mesmo. Era fazer um som e praticar esportes. Fiquei um tempinho parada, até que descobri o jiu jitsu aos 21 anos – lembra.

Na carreira musical tocou com bandas famosas do hardcore como DeadFish e Ratos de Porão. Mas foi no octógono que descobriu sua verdadeira paixão e vê o Contender Series Brasil como uma realização profissional e pessoal.

– O MMA significa tudo na minha vida. Eu entrei de uma forma despretenciosa, mas a partir do momento que eu boto uma coisa na minha cabeça, eu vou até o final. Acredito que estou indo para o Contender pra dar uma movimentada no UFC, na categoria peso palha – disparou.

Nascida em Taquatinga, no Distrito Federal, Sarah cresceu em Goiânia e se mudou para Balneário Camboriú para treinar na academia Astra Figh Team. Teve que abrir mão da família – apenas a namorada Susana a acompanhou na mudança – e acredita que essa mudança a fortaleceu.

– Na minha carreira sempre foi assim: desde o começo, eu sempre fui uma pessoa que foge um pouco do padrão, então sempre tem gente que duvida. Mas se eu coloquei na minha cabeça que eu vou conseguir uma coisa, eu vou conseguir aquela coisa – falou.

– Consegui impôr meu jogo. Venci com um triângulo no primeiro round, usando bem o meu jiu-jítsu – lembrou.

Aos 31 anos, o cartel de Sarah hoje é formado por oito vitórias – sendo uma por nocaute, cinco por finalização e duas por decisão os árbitros – e nenhuma derrota. E a boa sequência deixa a lutadora confiante.

– O que eu vou mostrar ao mundo é que eu estou preparada, esse é o meu momento. O UFC precisa de mim, precisa de atletas diferenciados e eu estou ali pra jogar o jogo. Eu sei o que a mídia quer, eu tenho qualidade técnica, eu sei articular, eu sei me vender e eu acredito que tá faltando um pouco isso pra galera do Brasil no UFC – finalizou.

Fonte: Globo esporte


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