- Política

Bolsonaro quer mudanças no setor produtivo e defende porte de armas

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, fez campanha em Porto Alegre nesta quarta-feira (29) e defendeu que o Estado “saia do cangote” do setor produtivo. Ele também disse que, em um eventual governo, vai reduzir o número de impostos.

Bolsonaro primeiro fez um discurso para eleitores em frente ao aeroporto de Porto Alegre, no qual repetiu motes de sua campanha. Disse que defende o porte de armas para as “pessoas de bem” e que, em um eventual governo dele, as cadeias de Curitiba vão ficar lotadas de corruptos, numa referência à Operação Lava Jato.

Depois, o candidato deu uma entrevista coletiva em um hotel da cidade.

“O que a classe produtora, não interessa se é do campo, da cidade, eles querem que o Estado saia do seu cangote. Eles querem que o Estado não atrapalhe. Então a redução do número de impostos. Não da forma ideal, porque você não consegue aprovar no Congresso. A minha experiência mostra isso, a reforma ideal não passa. Mas um primeiro grande passo será dado por essa equipe econômica”, afirmou Bolsonaro.
Na entrevista no hotel, o candidato foi questionado sobre declaração da terça-feira (28), quando disse que o policial que matar bandidos deve ser condecorado, e não processado.

Bolsonaro afirmou que a ideia não é o policial, por exemplo, “já chegar atirando” em um assalto, mas dar segurança jurídica para o profissional desempenhar o trabalho.

“O marginal, fora de lei tem que respeitar o agente da lei. Ele só pode respeitar se o agente tiver poder de fogo igual ao dele e mais ainda. Ele saber que o homem da lei, ou mulher, uma vez atirando, não vai responder processo lá na frente. Ninguém quer, num assalto, o cara não vai chegar atirando. Não é assim, não”, afirmou o candidato.

À tarde, ele vai fazer campanha na Expointer, uma das maiores feiras agropecuárias da América Latina, na cidade de Esteio (RS).

Fonte: G1


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