Circula pelas redes sociais a informação de que o candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL) é professor da Universidade de São Paulo (USP), mas não dá aula há muito tempo e o Portal da Transparência da universidade omite seu nome na folha de pagamento. A mensagem é #FAKE.A assessoria de imprensa da USP diz que Boulos não tem vínculo empregatício com a universidade e, por esse motivo, não consta, de fato, nenhum salário para ele no Portal da Transparência.
A assessoria de Boulos informa que ele foi professor de filosofia em escolas públicas da rede estadual paulista, que ele lecionou por um semestre na Faculdade Mauá (FAMA) e que também deu aulas na Escola de Educação Permanente (EPP), ligada ao Hospital das Clínicas.
O HCFMUSP esclarece que Guilherme Boulos já atuou em cursos presenciais e de ensino à distância promovidos pela Escola de Educação Permanente (EEP), como professor convidado. “No entanto, ele não tem nenhum vínculo com a instituição, não faz parte do quadro de funcionários, e não obrigatoriamente está envolvido no curso em todas as suas edições.”
Questionada pelo G1 sobre o motivo de a USP constar do Currículo Lattes de Boulos como parte da atuação profissional do candidato, a assessoria do candidato diz que o Lattes de Guilherme Boulos está desatualizado e não é editado desde 2017 e que ele foi bolsista da Capes de 2014 a 2016 quando era aluno de mestrado na USP. É a este vínculo que o currículo se refere, de acordo com a assessoria. O “enquadramento funcional”, no caso da USP, está em branco.Atualmente Boulos é apenas colaborador da revista “Carta Capital” e do portal do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (Iree).
Fonte: G1
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