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Em depoimento, Carlos Bolsonaro nega uso de robôs e ataques a instituições

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou o uso de robôs para promover postagens em redes sociais. Disse que não produziu ou divulgou conteúdo que incitasse ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal). As declarações foram feitas em depoimento à PF (Polícia Federal) em 10 de setembro e divulgadas nessa 5ª feira (17.set.2020) pelo Estado de S. Paulo.

Carlos prestou depoimento na condição de testemunha no inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos. A investigação foi aberta em abril pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele atendeu a 1 pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. O chefe da PGR utilizou como base para a solicitação manifestações a favor do fechamento do Congresso Nacional e do próprio Supremo – ambas anticonstitucionais.

O vereador negou que use robôs para impulsionar conteúdos nas redes sociais. “Jamais fui covarde ou canalha ao ponto de utilizar robôs e omitir essa informação”, disse ele.

Falou ainda que não participa da elaboração de políticas de comunicação feitas pelo governo federal. Segundo Carlos, ele apenas ajuda na divulgação do que foi produzido pela equipe de comunicação, reproduzindo o conteúdo em seus perfis nas redes sociais e nos do pai, o presidente Jair Bolsonaro.

Ele foi questionado se mantém contato com assessores do chamado “gabinete do ódio”, grupo responsável pela articulação da comunicação bolsonarista. O vereador respondeu que conversa com José Matheus Sales Gomes e que conhece outros 2 assessores.

Carlos explicou que, em 2010, criou contas em redes sociais em nome de Jair Bolsonaro, para divulgar o trabalho do pai. Foi nessa época que contratou Gomes para o ajudar na tarefa. O vereador afirmou que, atualmente, seu contato com o assessor é apenas para pedir informações e não para participar da produção de conteúdos.

Sobre divulgar material que, segundo relatório da PF, “promovesse, incitasse ou exaltasse o desrespeito a ordens judiciais ou a posicionamentos públicos de parlamentares por meio de atos coercitivos (violência ou ameaça)”, Carlos disse que nunca produziu ou repassou esse tipo de conteúdo. “Acredito na mudança pela democracia. Tais colocações vêm de berço”, afirmou o vereador.

Fonte: Msn


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