Foi transferida para sexta-feira (5), às 14h, a primeira reunião da comissão da Câmara dos Vereadores do Rio criada para analisar a denúncia contra o prefeito Marcelo Crivella. A sessão, que ocorreria nesta quinta-feira (4), foi adiada devido à morte do ex-presidente da Casa Aloísio de Freitas.
Na terça-feira (2), os parlamentares receberam a denúncia permitindo a abertura de processo de impeachment que pode resultar na cassação do mandato do político. Ao todo, 35 vereadores votaram pela admissibilidade do processo, e 14 foram contrários.
O prefeito continua no cargo, mas terá que enfrentar uma investigação. Crivella afirmou que a denúncia aceita pelos vereadores não faz “o menor sentido”.
Confira a seguir perguntas e respostas sobre o processo de impeachment.
Qual é a denúncia?
O autor da denúncia é Fernando Lyra Reys, ex-fiscal da Secretaria Municipal de Fazenda. Ele cita suposto crime de responsabilidade de Crivella porrenovação de contratos de mobiliários urbanos, em dezembro de 2018. O acordo teria favorecido um consórcio que inclui as empresas OOH Clear Channel e JCDecaux.
Segundo o texto, as empresas tinham 20 anos para explorar o serviço e, depois disso, o material passaria a pertencer ao município. A gestão Crivella, no entanto, teria renovado a concessão e causado prejuízos aos cofres públicos.
O ex-servidor público diz que, desde o início do mandato, o prefeito tem “cometido ilegalidades”. Reys avalia que, para ter sido renovado o contrato, deveria se realizar uma licitação.
O que dizem as empresas?
A Clear Channel informou que o contrato foi amplamente discutido com a prefeitura e “conduzido de forma totalmente ética e transparentes”.
Fonte: G1
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