O ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou sua saída do PSDB nesta segunda-feira (11).
“Deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”, disse o político em nota.
Ele estava no partido desde maio de 2021. À época, Garcia tinha deixado o DEM, legenda da qual fez parte por 27 anos, para tentar se reeleger como cabeça de chapa na eleição para o governo.
Segundo a assessoria do ex-governador, por enquanto, ele não irá para nenhum outro partido.
A saída de Garcia ocorre dias após a Executiva Nacional anular as eleições que definiram a nova composição do diretório estadual do partido em São Paulo, que elegeram Marco Vinholi, ex-secretário de João Doria, como presidente.
Uma das representações fala que a votação ocorreu de forma virtual e com voto aberto, quando deveria ter sido realizada de forma presencial e com o voto secreto.
“Apresento hoje minha desfiliação ao PSDB. Faço com a tranquilidade e a certeza de que deixamos, numa parceria de quase 30 anos nas gestões públicas de São Paulo e do Brasil, um modelo de governar, baseado em princípios que sempre conjugamos, aquele da proteção aos mais necessitados, da responsabilidade fiscal e da inovação na gestão. Foram eles que me levaram a trabalhar em parceria com Mário Covas, quando ainda começava na vida pública, e que me nortearam e me guiaram durante todas as administrações até as eleições de 2022”, afirmou Garcia em nota à imprensa.
Histórico de Rodrigo Garcia
Filiado ao DEM desde 1994, quando o partido ainda se chamava PFL, Garcia foi secretário de Alckmin em vários momentos, tendo ocupado as pastas do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Econômico e também a Secretaria Estadual da Habitação.
Nascido na cidade de Tanabi, no interior de São Paulo, Garcia foi eleito vice-governador paulista em 2018 na chapa encabeçada por João Doria.
Além do posto de vice, ele também ocupou a Secretaria de Governo, sendo responsável pela articulação política da atual gestão, fazendo contato direto com deputados estaduais e prefeitos paulistas para a aprovação de projetos de lei e liberação de verbas.
Fonte: G1
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