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Matriz Econômica Ambiental: ecoturismo

O ecoturismo, por definição, é o contato com os ambientes naturais, realizado por meio
de atividades que proporcionam a vivência e o conhecimento da natureza, além da
proteção das áreas onde ocorre.

O estado do Amazonas possui a maior, mais rica e mais preservada floresta tropical do
planeta. Trata-se de uma floresta densa e compacta, com lagos, rios, igarapés, praias,
igapós, mais de 2.500 espécies de peixes e répteis, além de muito sol e chuva abundante.
Não há nenhum outro lugar no planeta, dentro do trópico úmido, que se compare. No
entanto, até o momento, o Amazonas não é um dos principais destinos de ecoturismo,
seja no cenário nacional ou internacional.

Machu Picchu, no Peru; Ushuaia, na Argentina; Queenstown, na Nova Zelândia; Sydney,
na Austrália; além das áreas tropicais da Guatemala, Jamaica e Cuba, estão entre os
destinos mais conhecidos e visitados por turistas amantes da natureza.

O turismo é uma atividade econômica fundamental para qualquer país, pois gera
emprego, renda e contribui para o equilíbrio da balança comercial. Por isso, inserimos o
turismo, especialmente o de pesca esportiva e o de contemplação da natureza (ecoturismo), como um dos pilares da Matriz Econômica Ambiental.

Para a concepção do projeto, consultamos diversos especialistas no assunto. Orsine
Júnior e Oreni Braga, que atuavam conosco no governo e possuíam amplo conhecimento
não apenas sobre o nosso ambiente, mas também sobre os operadores turísticos
nacionais e internacionais, ajudaram a construir o corpo central do projeto, incluindo
sua parte conceitual.

O ecoturismo no Amazonas deveria se basear em três pilares: interpretação, conservação e sustentabilidade.Além disso, consultamos vários outros especialistas e operadores de turismo do estado, bem como federações da indústria, do comércio e dos serviços. Com essa colaboração,
identificamos as regiões prioritárias para os investimentos necessários: Rio Negro,
entorno de Manaus, Tefé e adjacências, Parintins e Baixo Amazonas, além da região de
Coari, Codajás, Anori e ManacapuruNo turismo, os operadores e as companhias aéreas estão intrinsecamente ligados naescolha de um destino.

Assim, uma campanha publicitária massiva, tanto no Brasil quanto no exterior, destacaria as belezas naturais das regiões selecionadas.
Com o apoio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), formaríamos e/ou
treinaríamos a mão de obra necessária, como agentes de turismo, guias, gestores de
eventos turísticos, consultores de turismo sustentável, operadores de turismo de
aventura e outros profissionais requeridos pela atividade.O Brasil e o Amazonas precisam despertar para esse potencial econômico que residenessa joia natural chamada Amazonas.

Manaus, 01 de fevereiro de 2025.
Professor José Melo
Ex-Governador do Estado do Amazona


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