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Política com propósito: a trajetória de um servidor do povo

Bom dia!
Nasci no interior do Amazonas, e o meu primeiro emprego foi de “auxiliar de
seringueiro”.Comecei minha vida pública na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) comodatilógrafo.

Fui testemunha do crescimento desta importante instituição de ensino superior. Participei dos trabalhos de sua ampliação e, juntamente com os professores Arcélio Santin e Nilton Lins, do reconhecimento dos cursos e dos primeiros passos para a construção do campus universitário, cujo reitor era o saudoso Dr. Aderson Dutra.

Saí da UFAM para ser delegado do Ministério da Educação e, de lá, para ser secretário
de Educação do Amazonas por duas vezes e, também, do município de Manaus,
honrarias que me foram concedidas pelo amado amigo, governador e prefeito,Amazonino Mendes.

Em seguida, fui secretário de Estado do Interior, presidente do IDAM e secretário de Estado de Governo. Eu adorava o meu trabalho; como gostava de servir às pessoas! Nesses cargos, viajei inúmeras vezes pelo interior. Conheci comunidades, lagos, rios e igarapés.

Visitei milhares de lugares e observei como vivia a nossa gente, além de constatar as inúmeras riquezas naturais do nosso estado. Apertei mãos calejadas, outras trêmulas; vi esperança nos olhos dos nossos irmãos.
Percebi, também, que o caminho mais curto para transformar essas imensas riquezas
em benefícios para o povo sofrido do interior era através da política. Então, filiei-me a
um partido político.

Fui deputado federal por duas vezes (em uma delas, o mais votado) e deputado estadual.
Por mais que tentasse no Legislativo, pouco conseguia, pois era no Executivo que
estavam as decisões.Tornei-me vice-governador na chapa de Omar Aziz. Disputei uma eleição para governador contra Eduardo Braga e, com a ajuda de Deus e do povo, recebi 869.992
votos, contra 696.465 do meu adversário, uma diferença de 173.527 votos.

Assumi o governo e, imediatamente,começamos a trabalhar em um novo modelo de desenvolvimento para o estado, que fortalecesse a Zona Franca de Manaus (ZFM) e
explorasse, de forma sustentável, as nossas riquezas naturais. A ZFM era um modelo de muito sucesso, mas era o único. Aprendi na academia e com exemplos mundiais que a diversificação é um mantra na atividade econômica.

Apósdiscussões com técnicos, associações de classe, ecologistas e muitas mentes e mãos,
surgiu a Matriz Econômica Ambiental, cujo modelo gráfico, para melhor compreensão,
apresento abaixo:

Aprovamos a lei da matriz! Infelizmente, não me deixaram implantá-la e o nosso povo
do interior continua sofrido e sem alternativas. A cidade de Manaus permanece sacrificada, pois as receitas decorrentes da Zona Franca de Manaus são partilhadas.Isso tem que mudar. Não é justo nem correto não lutar por uma alternativa.

Tiraram o meu mandato, mas não conseguiram calar a minha voz! Continuarei lutando
pela Matriz Econômica Ambiental!
E você?

Manaus, 04 de fevereiro de 2025.
Professor José Melo
Ex-Governador do Estado do Amazona


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