- Política

Em campanha no Rio, Ciro Gomes faz caminhada com apoiadores no Saara

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, fez nesta quarta-feira (12) uma caminhada pelo mercado do Saara, no Centro do Rio. O mercado é o principal centro comercial popular da cidade.

Na atividade de campanha, o candidato cumprimentou comerciantes e conversou com alguns eleitores. E falou aos presentes sobre propostas para alavancar a economia brasileira.

Segundo Ciro, é necessário estimular o consumo das famílias brasileiras para ter o desenvolvimento desejado.

“O consumo das famílias do Brasil é o mais importante motor de geração de emprego e desenvolvimento. Ninguém precisa ser economista para entender isso. Se há consumo das famílias, o comércio vende. Se o comércio vende, a indústria produz. Se o comércio e a indústria estão ativados, aparecem os impostos para pagar a segurança, saúde e educação”, disse.

Ele voltou a falar sobre a proposta de tirar o nome de 63 milhões de brasileiro da lista de devedores do SPC, batizada pela campanha de programa Nome Limpo. A proposta, de acordo com o candidato, está embasada em um estudo realizado por ele e por sua equipe.

“Vamos entrar no governo e tirar o nome do SPC de 63 milhões de brasileiros. Não é porque eu sou bonzinho, é porque estudei. O Brasil não tem desenvolvimento e nem emprego se 63 milhões de pessoas estiverem privadas de comprarem um sapatinho para o filho ir à escola”, afirmou Ciro.

Adversários na campanha
Além de falar sobre as propostas de governo, Ciro Gomes comentou sobre alguns candidatos que disputam com ele o pleito de 2018. Sobre Fernando Haddad, que teve a candidatura anunciada na terça-feira (11), ele afirmou que é amigo do candidato do PT, mas não acha que ele esteja preparado.

Ciro já havia falado sobre a candidatura de Haddad nesta quarta durante sabatina do jornal “O Globo” em parceria com o “Valor Econômico” e a revista “Época”.

Ao falar de Jair Bolsonaro (PSL), ele falou que o candidato é “aquele que não deve ser mencionado” e criticou o projeto do economista Paulo Guedes, aliado de Bolsonaro, de “entregar a Petrobras para o capital estrangeiro”.

Fonte: G1


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