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Cai o numero de mortes em rodovias com radares; Diminui invasão de terra

A Folha de S.Paulo apresenta, na sua primeira página, um levantamento sobre a redução do número de mortes nas rodovias federais em que há radares instalados. Segundo o matutino, houve redução média de 21,7% no número de mortes nos quilômetros que possuem os dispositivos. O cálculo considerou os dados sobre acidentes e mortes registrados pela Polícia Rodoviária Federal no período de 2007 a 2018, gerando uma análise dos quilômetros antes e depois da instalação dos radaresDe acordo com o levantamento, em 72% dos trechos onde houve implantação dos aparelhos, o número de mortes foi reduzido. A BR-470, em Santa Catarina, foi a rodovia com a maior queda no índice de mortes. Antes da instalação dos radares, o índice era de 21 mortes por ano, em média. Após o uso dos aparelhos, o índice caiu para uma média de 11 mortes por ano.

Já em 28% dos pontos medidos, houve aumento no número de mortes após a instalação dos radares. Segundo a Folha, o pior desempenho foi registrado na BR-364, no trecho localizado em Mato Grosso, onde antes dos radares ocorria uma média de 8,4 mortes por ano e, após o uso dos aparelhos, a média registrada é de 12 mortes.

O matutino lembra que o presidente Jair Bolsonaro já manifestou o desejo de retirar os aparelhos das estradas conforme os contratos forem acabando, mas uma liminar dada pela Justiça na última semana determinou a manutenção dos radares e a prorrogação dos contratos por 60 dias. “Mortes em rodovias caem 21,7% após a instalação de radares”, informa a manchete da Folha.

Na primeira página, O Estado de S.Paulo dá ênfase à queda no número de invasões de terra registradas nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro. Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) revelam que houve apenas uma ocupação de terra no País no primeiro trimestre deste ano, bem diferente das 43 invasões de propriedades registradas no mesmo período de 2018.

O Estadão explica que a falta de financiamento do setor público é um dos fatores que enfraquece o movimento e lembra que Bolsonaro é opositor declarado do Movimento Sem-Terra (MST). Durante a campanha, inclusive, o presidente afirmou que ruralistas e latifundiários deveriam reagir a bala aos invasores de terra. Neste ano, segundo o Estadão, o Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, programado para começar na quarta-feira (17), deve se limitar a marchas, comercialização de produtos agrícolas e debates.

Em sua manchete, o matutino paulista chama a atenção para as dividas de concessionárias de rodovias e aeroportos que somam quase R$ 6 bilhões em débitos com bancos públicos, em especial com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o Estadão, quatro concessionárias são responsáveis por 90% da dívida total: Viracopos, Via-040, Rota do Oeste e Concebra.

O jornal explica que muitos credores correm o risco de não receber o valor emprestado e enfatiza que até bancos privados podem ser afetados se tiverem feito garantias nas negociações. Caso o poder público retome os ativos, as agências reguladoras terão que calcular o valor de investimentos não amortizados e indenizar as concessionárias.

No caso da concessionária que cuida do aeroporto de Viracopos, por exemplo, há uma dívida de R$ 837 milhões com o órgão regulador, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Calote de concessionárias ameaça bancos públicos”, destaca o título principal do Estadão.

O Globo aponta que a Câmara dos Deputados estuda juntar as propostas anticrime que foram elaboradas pelo ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) para criar um único projeto. Segundo o matutino, as duas propostas, juntas, resultariam na legislação penal mais dura das últimas décadas, com regras como a ampliação do tempo máximo de prisão de 30 para 40 anos.

O Globo afirma que o deputado José Augusto Rosa (PR-SP), relator do Grupo de Trabalho criado na Câmara para tratar do assunto e líder da bancada da bala, defende que as propostas sejam unidas por serem, segundo ele, complementares. Para o deputado, não será difícil aprovar a proposta pois a Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como bancada da bala, é a maior da Casa, com 307 dos 513 deputados em exercício.

O Globo mostra semelhanças e diferenças entre as propostas de Moro e de Moraes e ressalta que, enquanto no trabalho desenvolvido pelo ministro do STF há a previsão de transformar a atuação em milícias em crime federal, com apuração da Polícia Federal, na proposta de Moro não há diferenciação e as milícias são tratadas como organizações criminosas comuns. “Fusão de pacotes anticrime prevê lei mais dura em décadas”, sublinha a manchete do Globo.

Fonte: G1


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