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Surto de H1N1 aumenta procura por vacina em clínicas particulares do AM

Com o surto do vírus H1N1 no Amazonas, começou uma corrida às clínicas particulares que têm a vacina. Pessoas têm feito fila em busca da dose, que custa R$ 150. A Influenza A, doença causada pelo vírus, já matou 21 pessoas no Estado.

A Rede Amazônica foi a uma clínica particular na Avenida Djalma Batista, e constatou a grande quantidade de pessoas – muitas delas não estão no grupo de risco, mas que preferiram pagar para se prevenir.

A direção da clínica não quis dar entrevista e não permitiu a gravação de imagens dentro da unidade. No entanto, informaram à reportagem que, apenas na manhã deste sábado (9), aproximadamente 400 pessoas foram vacinadas.

De acordo com o último boletim divulgado pela Fundação em Vigilância em Saúde do Estado, 318 casos de síndrome gripal grave no Estado já foram registrados. Destes, 72 já tiveram diagnóstico positivo para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 45 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).

Já são 21 óbitos por H1N1, sendo 17 em Manaus, dois em Manacapuru, um em Parintins e um em Itacoatiara. Outros quatro óbitos foram confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, sendo três de Manaus e um de Borba. Desta vez, um óbito em Manaus, por Parainfluenza tipo 3.

Atendimento e vacinação
Dez unidades básicas de saúde em Manaus estão com atendimento em horário estendido para receber as pessoas com os sintomas, como febre e dificuldade de respirar.

A vacina, no entanto, está disponível apenas nas clínicas particulares. As autoridades em saúde ainda aguardam a confirmação do Ministério da Saúde sobre a antecipação da campanha de vacinação contra a Influenza, que começa oficialmente em abril.

Em nota, o órgão diz que “está negociando com o laboratório produtor a antecipação da entrega das doses da vacina para Influenza”.

O Ministério afirma, ainda, que a circulação do vírus no Amazonas tem sido maior por conta do período chuvoso e da cheia dos rios. O Governo Federal instalou um centro de operações de emergências em saúde para acompanhar a situação no Estado.

Fonte: G1 AM


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