- Economia

Dólar opera em queda após alcançar maior valor desde maio

O dólar abriu em queda nesta sexta-feira (2), com os mercados internacionais reagindo à notícia de que o presidente norte-americano, Donald Trump, testou positivo para a Covid-19 semanas antes da eleição presidencial, enquanto na cena doméstica permanecem as preocupações com a situação fiscal do país em meio a dúvidas sobre o financiamento para o programa Renda Cidadã do governo Bolsonaro.

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Na quinta-feira, o dólar fechou em ata de 0,65%, a R$ 5,6546 – maior cotação de fechamento desde 20 de maio (R$ 5,6875). Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 41,02% no ano.

Cenas local e externa
Trump anunciou na madrugada desta sexta-feira que ele e a primeira-dama, Melania, tiveram diagnóstico positivo para o coronavírus e entraram em isolamento, faltando apenas algumas semanas para as eleições presidenciais de 3 de novembro.

“Neste estágio, é muito cedo para dizer como isso pode afetar o resultado da eleição. Os mercados venderam em uma reação automática às notícias, o que é compreensível”, disse Khoon Goh, chefe de pesquisa da Ásia na ANZ.

Por aqui, as preocupações fiscais seguiram dominado o radar dos investidores em meio à possibilidade de furo do teto de gastos devido ao impacto econômico da pandemia de Covid-19 e impasse sobre a fonte de recursos para bancar o novo programa social do governo, batizado de Renda Cidadã.

Na véspera, o assessor especial do ministro Paulo Guedes, Guilherme Afif Domingos, afirmou que a ideia de adiar o pagamento de precatórios e remanejar o orçamento para um novo programa social é “uma proposta esdrúxula, que não tem cabimento”.

Fonte: G1


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