- Economia

Inflação dos idosos termina 2018 em 4,75%

A inflação percebida pelos idosos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), encerrou 2018 em 4,75%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Apesar de ser calculado com metodologia distinta do IPCA, o IPC-3i fechou o calendário 1 ponto percentual acima da inflação oficial (3,75%) e superou a meta do governo (4,5%). Também ficou acima do IPC-BR, calculado pela FGV, que acumulou alta de 4,32% em 2018.

O IPC-3i mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade. No último trimestre de 2018, a inflação do idoso acelerou para 0,80%, depois de marcar 0,69% entre julho e setembro.

A principal contribuição para o avanço do IPC-3i entre um trimestre e outro partiu do grupo alimentação (-1,57% para 3,49%). O destaque nesse grupo foram as hortaliças e legumes, com elevação de 52,48% no quarto trimestre de 2018, ante queda de 31,93% nos três meses anteriores.

Também pressionaram o IPC-3i vestuário (-0,55% para 1,46%) e educação, leitura e recreação (2,21% para 2,85%).

Em contrapartida, foram para o campo negativo os grupos habitação (1,74% para -0,89%) e transportes (0,73% para -0,20%) enquanto subiram menos saúde e cuidados pessoais (1,20% para 1,14%) e despesas diversas (0,66% para 0,31%). Individualmente, os itens que mais contribuiram foram tarifa de eletricidade residencial (5,27% para -8,12%), gasolina (1,79% para -4,92%), medicamentos em geral (0,47% para 0,17%) e cigarros (2,63% para 0,04%).

Comunicação repetiu a taxa de variação positiva de 0,22%

Fonte: Divulgação


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