Falta uma rodada para o fim do primeiro turno do Brasileirão. O Atlético-MG faz, até aqui, boa campanha. É o quinto colocado, com 30 pontos, e luta por uma vaga na próxima edição da Taça Libertadores. O rendimento em casa tem ajudado: dos 30 pontos disputados no Independência, como mandante, conquistou 22. Os números são ainda mais positivos se comparados aos da última temporada.
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Em 2017, ao contrário deste ano, o aproveitamento como mandante no Brasileirão foi um grande problema. Foi esse, inclusive, o principal motivo da demissão do treinador Roger Machado. O Galo também disputou 10 partidas em casa no primeiro turno do ano passado. Venceu apenas duas, contra Avaí (1 a 0) e Cruzeiro (3 a 1). Empatou com Ponte Preta e Sport (ambos por 2 a 2). Perdeu para Fluminense (2 a 1), Atlético-PR (1 a 0), Santos (1 a 0), Bahia (2 a 0), Vasco (2 a 1) e Corinthians (2 a 0).
O aproveitamento rendeu apenas oito pontos – em 30 disputados. Foi o “fiel da balança” para que o Atlético-MG não conquistasse uma vaga para a Libertadores 2018.
A conclusão é que o rendimento do Galo como mandante no primeiro turno do Brasileirão é quase três vezes melhor que o do ano passado. Faltaram dois pontos para que fosse exatamente três vezes melhor. “Faltaram”, no passado, porque os números do Galo em casa no turno já são consolidados. O último jogo da primeira metade do campeonato é fora de casa, contra o Botafogo, às 16h (de Brasília) do próximo domingo. Voltando a falar dos números no Horto, há um fator importante a ser lamentado: os jogos em que o Atlético-MG deixou pontos para trás.
No Brasileirão, com exceção do empate contra a Chapecoense (3 a 3), o time de Thiago Larghi só perdeu pontos no Horto nas derrotas para Flamengo e Internacional (ambas por 1 a 0). Acontece que são dois adversários diretos na briga por título/Libertadores. Foram seis pontos deixados para trás em dois “jogos de seis pontos”. Além de não somar, o Galo “ajudou” rivais diretos. Pensando em returno, é algo a ser corrigido.
De qualquer maneira, vale destacar a recuperação dos bons números em casa. O Independência, que já foi palco de estatísticas espetaculares do Atlético-MG em 2012 e 2013, volta, aos poucos, a ser um grande trunfo do Galo. E é impossível não destacar: os números quase três vezes melhores foram conquistados por um elenco consideravelmente mais barato. Com uma economia nas cifras, o Alvinegro tem recuperado a máxima do “caiu no Horto, tá morto”.
Fonte: Globo esporte
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