Felipão chegou, melhorou os resultados do Cruzeiro, chegou a almejar a briga pelo G-4, mas o time estagnou. Sem chance de acesso, vai para as três rodadas finais em busca de cravar os pés na Série B. Mas por que as vitórias voltaram a ser raras? As respostas são várias, mas o rendimento ofensivo é uma das explicações possíveis.
Desde o início da Série B, fosse com Enderson Moreira, Ney Franco ou mesmo com Felipão, a produção do ataque do Cruzeiro nunca foi de encher os olhos. O time segue assim, com problemas de criação, mas nos últimos jogos o número de finalizações não foi baixo.
Nas últimas sete rodadas da Série B, o Cruzeiro venceu apenas uma partida. Empatou três e perdeu outras três. Aproveitamento de apenas 28,5% dos pontos. O time marcou apenas quatro gols nesse período, mas só finalizou menos que o adversário nos jogos contra Ponte Preta e Sampaio Corrêa.
A média de finalizações a gol no período foi de 14 por jogo, o que mostra a falta de efetividade do ataque. Em média, o time precisou de 24 finalizações para colocar uma bola na rede. Para quem não cria tanto, esse número é um problema ainda maior.
Em 14º lugar, com 44 pontos em 35 jogos, o Cruzeiro está a apenas cinco pontos do Vitória, que abre a zona de rebaixamento. O próximo compromisso será na quarta-feira, contra o Operário, adversário da estreia de Luiz Felipe Scolari nesta segunda passagem pela Toca da Raposa. O duelo no Independência, pela 36ª rodada, será às 21h30 (de Brasília).
Fonte: Globo Esporte
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