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Gustavo Henrique e joias ficam perto de fim de contrato no Santos; veja status das conversas

As negociações por renovações de contrato têm se tornado longas novelas no Santos na gestão de José Carlos Peres.

Gustavo Henrique, zagueiro titular do técnico Jorge Sampaoli, é um dos atletas importantes do elenco a ver o fim de seu vínculo com o Santos se aproximando. O contrato do defensor é válido até o fim de janeiro de 2020, mas, a partir de agosto deste ano, ele já pode assinar um pré-acordo com qualquer equipe.

Até o momento, o Santos não iniciou as negociações para ampliar o contrato de Gustavo Henrique, cria da base do clube e peça importante no esquema de Sampaoli. O Peixe tem cinco meses para tentar convencer o defensor antes que ele possa começar a conversar com outros clubes.

Gustavo Henrique atuou em quase todos os jogos nesta temporada. Das 15 partidas oficiais disputadas, o zagueiro foi titular em 14.

Cinco meses é muito tempo? Não para o Santos…
Um caso que exemplifica bem o motivo para o Santos abrir os olhos com Gustavo Henrique é o de Dodô, lateral-esquerdo titular do Peixe ano passado. Peres sempre garantiu que o compraria da Sampdoria ao fim de seu empréstimo, mas, ao término da temporada, não chegou a um acordo salarial com o jogador, que hoje defende o Cruzeiro.

Outros casos são:

Diego Pituca, que negociou por muito tempo uma melhora contratual, já que recebe um dos menores salários do elenco e é titular de Sampaoli, mas, como possui vínculo até 2022, as conversas estagnaram e não devem evoluir. O empresário do volante, inclusive, afirmou que não fará novas tratativas com o Santos;
Robson Bambu e Léo Cittadini também protagonizaram longas tratativas no ano passado antes de trocarem o Santos pelo Athletico;
Kaio Jorge, que, depois de muitas idas e vindas, acertou seu primeiro contrato profissional com o Santos.
Matheus Guedes e Kaique Rocha
Além de Gustavo Henrique, o Santos também precisa ficar atento a dois zagueiros da base: Matheus Guedes e Kaique Rocha.

A situação dos dois é diferente. Matheus Guedes, cujo contrato é válido até o fim deste mês, é dado praticamente como perdido, já que tem transferência para a Roma, da Itália, apalavrada. Em fevereiro, o Santos registrou uma proposta de renovação para o jogador em cartório e enviou o documento à Federação Paulista de Futebol e à CBF. A atitude é para atender a um artigo da Lei Pelé que resguarda o clube formador.

Esse escudo, porém, não serve para clubes do exterior, que não são alcançados pela legislação brasileira. Assim, à Roma, que o observa há tempos, basta esperar o fim do contrato do zagueiro, no dia 31 de março, para levá-lo à Europa.

O caso de Kaique Rocha se assemelha ao de Gustavo Henrique. O jovem de 18 anos tem contrato com o Peixe até o fim de fevereiro de 2020 e pode assinar um pré-acordo com qualquer equipe a partir de setembro deste ano.

Diferentemente do que fez com o titular, a diretoria do Peixe já se reuniu com o estafe de Kaique em três oportunidades, mas não conseguiu avançar por um acordo. No ano passado, um olheiro da Inter de Milão, da Itália, o observou em ação.

Hoje, Kaique Rocha é sexta opção de Sampaoli para a zaga e não tem sido relacionado nas últimas partidas. Ele está atrás de Gustavo Henrique, Felipe Aguilar, Lucas Veríssimo, Luiz Felipe e também de Wagner Leonardo, promovido recentemente.

Fonte: Globo esporte


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