- Política

Exército deixa Mauro Cid fora da lista de promoção

A alta cúpula do militar não promoveu Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a coronel. Hoje, ele é tenente-coronel e está preso no batalhão do Exército em Brasília.

Apesar de não ter sido promovido, em teoria, tornar-se coronel era uma possibilidade mesmo preso. Isso porque Cid ainda não foi condenado.

Caso seja condenado a mais de 2 anos por pena restritiva de liberdade, Cid perderá deixará de ser militar e seu salário será repassado à esposa, como acontece quando um militar morre. perderá o posto de Tenente Coronel, deixara de ser militar e o salario passa para a esposa.

Cid foi preso pela primeira vez em maio de 2023 e após quatro meses fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal e deixou a prisão após a delação ser homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Em 22 de março, ele foi preso preventivamente por descumprir medidas cautelares e por obstrução da Justiça. O ministro do STF Alexandre de Moraes expediu a ordem depois que o tenente-coronel atacou a Corte e a Polícia Federal .

Cid foi preso após o vazamento de um áudio em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos. Nas gravações, o militar também critica Moraes.

Os áudios foram divulgados pela revista “Veja” em 21 de março.

Antes de ser preso pela segunda vez, Cid foi ouvido por cerca de 30 minutos sobre o conteúdo dos áudios, no STF, por um juiz auxiliar de Moraes. No depoimento, ele não contou com quem estava conversando nas gravações.

Segundo o STF, após prestar depoimento ao auxiliar de Moraes, Cid foi encaminhado ao Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, onde fez um exame de corpo de delito. Na sequência, foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército, onde está preso desde então.

Nas gravações, Cid acusa Moraes e agentes da PF de estarem com a “narrativa pronta” – ou seja, de irregularidades ao longo do acordo de colaboração.

Segundo Cid, os investigadores “não queriam saber a verdade” nas vezes em que ele prestou depoimento à Polícia Federal.

Fonte: G1


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