O vice-presidente Hamilton Mourão se reuniu na manhã desta terça-feira (5) com ministros no Palácio do Planalto para discutir a organização administrativa do governo federal.
Foi a quinta reunião do Conselho de Governo, composto por presidente, vice e ministros, e a segunda comandada por Mourão desde a cirurgia do presidente Jair Bolsonaro, na semana passada. O encontro anterior discutiu a tragédia de Brumadinho (MG).
Bolsonaro está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde foi submetido à um procedimento para retirar a bolsa de colostomia e religar o intestino. Foi terceira cirurgia após o presidente ter sido esfaqueado, em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral.
O presidente tinha alta prevista para quarta-feira (6), porém a saída do hospital foi adiada, segundo o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. Bolsonaro teve elevação na temperatura no domingo (3) e passou a tomar antibiótico.
Modernização
Segundo a assessoria de Mourão, a reunião desta terça-feira previa falas dos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo).
A gestão de Bolsonaro reduziu de 29 para 22 o número de ministérios, sete a mais do que as 15 pastas anunciadas durante a campanha eleitoral.O governo discute uma série de medidas para modernizar o Estado, reduzir burocracias e diminuir cargos na estrutura da administração federal.
Conforme o colunista Valdo Cruz, o governo planeja transformar mais de mil serviços públicos em atendimento digital nos próximos dois anos. Os serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão prioridade neste processo.
A reunião ocorreu no dia seguinte à abertura dos trabalhos do Congresso Nacional e da apresentação de uma proposta anticorrupção e antiviolência pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Na mensagem enviada ao Congresso, Bolsonaro afirmou que o governo declara “guerra” ao crime organizado. O presidente também ressaltou que trabalha em uma proposta “moderna e, ao mesmo tempo, fraterna” de reforma da Previdência Social.
Fonte: G1
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