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Instaladas placas de sinalização de passagem de fauna na APA Tarumã-Ponta Negra

A comunidade Nova Esperança, situada na zona rural da Área de Proteção Ambiental (APA) Tarumã-Ponta Negra, foi contemplada na última quarta-feira, 3/10, com a instalação de sete placas de sinalização de passagem de fauna silvestre, como parte do trabalho de gestão da unidade de conservação municipal desenvolvido pela Prefeitura de Manaus. A instalação das placas foi uma reivindicação da comunidade, preocupada com a conservação de espécies da fauna local, a exemplo do sauim-de-coleira, que se encontra na lista dos animais criticamente ameaçados de extinção. As placas foram confeccionadas por meio de compensação ambiental firmada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).

A gestão da unidade de conservação, feita pela Semmas, por meio do Conselho da APA, prevê iniciativas que têm como premissa o envolvimento comunitário e a conservação dos recursos naturais para a melhoria da qualidade de vida da população ribeirinha. “A própria instalação das placas foi acompanhada de perto pelos comunitários, que indicaram aos técnicos da Semmas os pontos estratégicos de passagem de fauna na comunidade, mais suscetíveis a atropelamentos”, afirma a presidente do Conselho da APA Tarumã-Ponta Negra, Angeline Ugarte.

A comunidade possui acesso fluvial (pelo igarapé do Tiú) e terrestre (ramal da Cooperativa). Os atropelamentos de animais silvestres acontecem com certa frequência em virtude da alta velocidade desenvolvida pelos veículos. No caso da margem do igarapé do Tiú, o risco de atropelamento se dá por meio da presença de embarcações esportivas, de alta velocidade, que trafegam pela área. As placas chamam atenção principalmente para a presença de fauna silvestre na área e alertam para a necessidade de redução de velocidade. Informam ainda que o perímetro em questão trata-se de uma unidade de conservação, na categoria APA.

A comunidade Nova Esperança tem representação no Conselho da APA Tarumã-Ponta Negra e está sensível às propostas de conservação. Neste sentido, os comunitários já receberam cursos de compostagem, noções de agroecologia, com certificação dos participantes, que hoje produzem e comercializam adubo orgânico e plantas ornamentais nativas. Atualmente, são contabilizadas pela associação de moradores local 90 famílias vivendo na comunidade.

Fonte: Semmas/PMM


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